O Assassinato de Roger Ackroyd – Agatha Christie

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Oi gente…

Hoje venho falar-vos deste livro, escrito por Agatha Christie, celebre escritora que presumo não precisar de apresentações.

Ela foi, e é, das mais conhecidas entre escritores, principalmente de romances policiais.
Falando um pouco sobre as suas obras, tem cerca de 80 livros (aparentemente mais, segundo a minha pesquisa), para contar as suas histórias ela usa umas quantas personagens, nomeados detectives ou que pelo menos investigam o caso em questão. Pelos meus conhecimentos até agora, os mas conhecidos são: Miss Jane Marple e Hercule Poirot, claro que não são os únicos, mas para mim foram os que conheci primeiro e os que me pareceram ser mais conhecidos.

Antes de mais devo elucidar-vos do meu grande gosto por histórias policiais. Eu gosto mesmo muito, tanto em livro como em série. Adoro Sherlock Holmes, apesar de que ainda não tive a alegria de ler um livro (apenas vi séries e filmes com esta personagem), adoro os livros de Agatha Christie, e estou ansiosa por poder ler alguma obra de Edgar Allan Poe, porque acredito que também vou gostar imenso.
Relativamente às obras de Agatha, ainda não posso falar com toda a certeza sobre como os livros variam tendo em conta a personagem investigadora do crime (quando é Poirot ou Miss Marple por exemplo), mas acredito que existe uma certa diferença no modo em como a história nos é apresentada e no seu desenvolvimento ao longo do livro.
Então hoje vou falar de O Assassinato de Roger Ackroyd. Nem preciso dizer que adorei certo? 🙂

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Está magnífico (eu não esperava o contrário), a história é contada por o Dr. Sheppard, médico da aldeia onde a história se desenrola. Esta personagem narra toda a história, sendo que já conhecia todas as pessoas envolvidas e acaba por nos dar uma visão de como é cada uma delas em relação à personalidade (como fez sobre sua irmã, que ele dizia ser mestre em recolher todas as informações, falatórios, que estivessem a circular na aldeia, tanto como era perita em espalhar os seus conhecimentos sobre esse mesmo tópico).
Primeiramente o livro leva-nos a pensar que a história se vai basear em saber se as três mortes ocorridas naquela aldeia, e que provocaram grande falatório, estão relacionadas. Já por aí nos conduz num raciocínio que não é o correcto, tendo em conta que o livro não trata isso.

Também nos induz logo a confiar no doutor, principalmente por sentirmos uma grande empatia por ele, visto ele ser médico e não gostar muito de fofocas, o que o levava a tentar fugir muitas vezes às perguntas de sua irmã, que apesar de fofoqueira, tinha um dom para acertar nas suas conclusões.

Toda a história é narrada de uma forma muito boa, apresentando-nos os factos da morte de Roger Ackroyd (que é o assunto em que o livro se baseia), sempre pelo ponto de vista do Dr. Sheppard, o modo como este conheceu Poirot e como ele acaba por investigar esta morte, a descrição que faz de todas as personagens envolvidas directa e indirectamente na morte ocorrida…
Além de que a narrativa leva-nos sempre a desviar do “caminho certo” para acharmos o culpado, quer seja com pormenores que Poirot decide investigar, quer pelo raciocínio do Dr. relativamente ao desenvolvimento do caso. O que não é mau J tendo em conta o intuído da narrativa.

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A dinâmica entre o médico e Poirot é muito gira, o Dr. tem uma certa dificuldade em conseguir acompanhar o raciocínio de Poirot, e apesar de ele sempre partilhar os factos com o Dr. este acaba por não conseguir chegar às conclusões que Poirot chega.
Falando do que achei da história, eu nunca desconfiei quem tinha sido o assassino de Roger Ackroyd, apenas no final comecei a ter uma certa suspeita e mesmo assim descobri estar totalmente equivocada. O assassino é quem menos se esperava (J era de prever).

A forma como o detective procura pela verdade e pela eliminação de certas duvidas que lhe surgem, está feito de modo a não nos maçar, o que pode acontecer neste tipo de livros se o autor não for suficientemente bom para o evitar (e aqui não há duvidas de que a autora é excelente J ), principalmente quando existe uma colectânea de livros do mesmo género e com a mesma personagem.

Outra coisa que também foi admirável é a forma como Poirot expõem o culpado. Mesmo nessa altura eu não estava a ver quem era, apesar de estar mesmo à minha frente. Para falar verdade, quando eu vi quem estava a ser acusado, eu mantive-me descrente, apesar de tudo indicar que só poderia ser essa personagem.
Sei que não disse muito sobre a história, mas se dissesse, perderia toda a piada se um dia lerem.
Para quem conhece esta escritora, apesar de também não ter falado muito sobre ela e suas obras (pois existe mesmo muito para falar sobre ela) sabem do que falo quando digo que ela é estupenda tal como as suas obras.
Então, gente, para quem não conhece, aventurem-se, porque eu garanto que vão ficar a gostar e para quem conhece, não deixem de divulgar estas preciosidades (os livros) pois acredito que muita gente deve estar a perder algo que lhe trará bastante satisfação.
Beijos e abraços e “Use suas celulazinhas cinzentas”
😉

kissusmivas

Micaela Ribeiro

Talento imenso para colar em livros de qualquer género, ver séries e filmes também elas de qualquer género…

Talento imenso para colar em livros de qualquer género, ver séries e filmes também elas de qualquer género…

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