Encontro na Provença – Elizabeth Adler

1926939_10202545397189511_1821221419_nHello! 🙂

Hoje venho-vos falar de “Uma aventura romântica num château do Sul de França…”.

Trata-se da história de Franny Marten, uma veterinária sem ninguém próximo que sempre teve que lutar arduamente para conseguir sobreviver e viver minimamente, mas que recebe o convite de uma tia de França (o pai tinha-lhe dito que descendiam da família Marten, mas que houvera um grande desentendimento entre os membros desta e nem ele tivera algum tipo de contacto com qualquer familiar) Rafaella Marten, para ir conhecer o solar ancestral pertencente à família.

Rafaella é uma senhora de já idade, mas que teve uma vida recheada de todos os sentimentos bons e muitos dos negativos também. A sentir-se só e desolada com o vazio que se fazia no solar, decide fazer uma reunião, com a sua sobrinha afastada de quem nada sabia, a sua melhor amiga, Juliette Labourde, o seu grande amigo (filho de «o Amante») Jake Bronson e os seus dois filhos, Felix e Alain os quais não vê há imensos anos, mais uma vez por desentendimentos e por a ocorrência de um assassinato.

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A história ronda mais Franny e Jake, coisa que se percebe logo nas primeiras páginas, mas não deixa de fora o resto das personagens. Ao longo da narração vão sendo relatados o passado de cada personagem.

A história é bastante leve, está muito bem estruturada, o modo como o passado de cada um é introduzido, o enredo.

Não achei que fosse um grande mistério saber o que sucederia a seguir, aliás, acho que a única surpresa foi a Pequena Azul ( 🙂 não vou dizer quem é claramente).

Não foi um romance que me encantasse loucamente, mas mesmo assim gostei imenso do livro. Gostei das partes em que volta ao passado das personagens, da simplicidade do relato.

Mas mais ainda, as descrições estão muito belas. O solar, onde se encontra, a aldeia, as vinhas, tudo é magnificamente belo e dá para criar uma imagem muito clara nas nossas mentes do local, dá vontade de poder estar num local como o descrito, pois tem-se a sensação que vamos sentir exactamente o que as personagens descrevem sentir, a brisa, o calor no chão, o cheiro, respirar o ar frio…

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Outro aspecto que eu gostei foram os capítulos, pois são curtinhos mas bem estruturados. Coisa que é óptima para quem, como eu, lê em pequenos períodos de tempo e sem saber quando terá que parar repentinamente.

Uma coisa muito riquinha que tem a dividir certas partes da história (podem ver na 2ª e 3ª imagem deste post), é uma página com um raminho de flores (não vos sei dizer qual o nome delas) e uma citação diferente em cada uma delas. As citações são lindíssimas.

Tenho ainda que mencionar que aquele autocolante fica muito feio no livro. O livro tem uma capa muito bonita e o autocolante fere os nossos olhos de tão mal que fica. Mas o livro não me pertence, nem à Sami, pois se assim fosse eu teria-o tirado sem estragar o livro, como tal não o podia fazer.

Por fim, algo que achei uma ideia brilhante e útil, no final do livro tem umas quantas sinopses de livros da autora, o que me fez ficar interessada em dois deles: Verão na Riviera e Virgem a Capri.

Beijos e abraços para todos 🙂 e aproveitem o vosso tempo.

kissusmivas

 

 

 

 

 

 

 

 

Micaela Ribeiro

Micaela Ribeiro

Talento imenso para colar em livros de qualquer género, ver séries e filmes também elas de qualquer género…

Talento imenso para colar em livros de qualquer género, ver séries e filmes também elas de qualquer género…

4 Comments

  • Li este livro o Verão passado… Uma história fácil de ler, personagens interessantes, gostei muito de ler! 🙂

    • mclmicaela

      🙂
      Exacto, é daquele tipo de história que nos encanta e parece que nos embala durante toda a leitura.
      A mim provocou-me ainda mais desejo de viajar, de ir para um local tão harmonioso e pacato e ao mesmo tempo vivo e envolvente como o do livro..

      • Eu sou uma grande fã de viajar (fisicamente) e ver o mundo. Aprende-se e vive-se. Mas esse é um dos poderes dos livros que nos levam (mentalmente) numa viagem também. Obrigada pelo post**

  • mclmicaela

    🙂
    Eu também. Apesar de só o fazer num número bem reduzido e de normalmente acabar por ir sempre para o mesmo local, quando o faço tento aproveitar o máximo possível (o que muitas vezes não é muito 🙁 )

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