Review da paleta Sleek: Shangri-la Respect
Mais uma review, desta vez (e finalmente), sobre a paleta Respect da colecção limitada Shangri-la da Sleek.
Demorei um bocado para usar esta paleta, porque ela é tão fofa que me custava bastante meter o dedo ou o pincel mas lá ganhei coragem e fiz-lhe uso.
Relativamente ao design, não há muito a dizer.
A embalagem é diferente da linha normal da Sleek, com um padrão às ricas e colorido. É feita de cartão, no entanto, é relativamente resistente (se dura comigo dura com todas).
Esta paleta tem um tamanho muito bom (14 cm por 7,5 cm), é resistente e compacta o que a torna óptima para viagem, ou até mesmo para levar na mala.
Tal como as outras é feita de plástico (suponho eu) preto fosco com o nome da marca num acabamento mais brilhoso ao centro. Esta paleta tem o nome da colecção e o seu próprio nome no canto inferior direito (que na minha opinião todas as paletas deveriam ter), é muito mais fácil para conseguirmos identificar qual paleta é qual (para quem tem mais do que duas isso dá mesmo jeito).
Tem um espelho enorme e de qualidade, trás um pincel de dupla ponta de esponja também muito bom, que não se desfaz com o uso nem com as lavagem. Além disso, esta paleta trouxe consigo um “plástico” que separa as sombras do espelho, e nele contem a identificação de cada sombra, o que nem todas as paletas da sleek trazem e para mim é uma mais valia.
Passando ao que interessa.. ou seja.. às sombras…
Apesar de ser uma paleta relativamente pequena, tem umas sombras com um tamanho relativamente bom, cada uma é do tamanho de uma moeda de 5 cêntimos, e trás muito produto, cerca de 1.1g por sombra.
Ela tem tons neutros, claros e iluminadores, como também tem tons escuros além de ter tons coloridos, e permite criar looks de dia e de noite, como também looks de verão e inverno, contudo tem uma falha que lhe dá o titulo de quase perfeita.
Na minha opinião falta um tom castanho médio opaco para fazer o côncavo e esse é para mim a grande patada na cara da sociedade que esta paleta dá.
Tirando isso esta paleta é perfeita, pelo menos para os amantes de tons quentes.
A sombra Gladys White, é o tom iluminador mais claro da paleta, um branco puro opaco óptimo para iluminar o canto interno do olho.
Ainda nos tons claros temos a Cameo Cream, que é o segundo tom mais claro.É dum branco com fundo bege também opaco que prefiro utilizar para iluminar o arco da sobrancelha.
Por fim o último tom claro é o Count Basi Beige, que é um tom bege, quase um tom de pálpebra mas mais claro um pouco, também opaco. Para quem tem um tom de pele mais escuro também a pode usar como tom iluminador, no entanto para pessoas como eu (brancas como a cal), este tom é bom para uniformizar o tom da pálpebra móvel.
O tom Motown Mink é duma cor tipo leite com café (mais leite do que café) também opaco, que para o meu tom de pele funciona relativamente bem como tom de côncavo. Não o marca ou define tanto como o tom castanho médio que acho que faz falta.
Acho que este tom seria óptimo para esfumar o tom castanho médio pois iria fazer uma transição suave.
James Brown é um tom castanho com fundo cinza e é o único tom neutro com brilho, um ligeiro brilho sem glitter, que faz dela óptima para usar em looks nocturnos.
Shalamar é o tom que faz a transição entre neutro e coloridos. É duma cor pêssego com fundo acastanhado, também sem brilho. Costumo usá-la em conjunto com a Motown Mint para ajudar a deferir o côncavo em looks mais naturais, no entanto também seria um bom tom de pálpebra para tons coloridos.
Aretha Orange é o tom laranja mais aberto da paleta com brilho, que pode ser usada em várias situações, quer no côncavo ou na linha das pestanas inferiores entre outras.
O’jays tem um tom mais tijolo e também com bastante brilho, e contem glitter fino, que bem esfumado faz uma óptima transição com a Aretha Orange.
Otis Red é um vermelho com fundo rosa também com brilho, que consegue fazer uma boa transição com qualquer das sombras coloridas.
New Jack Pink é quase um rosa barbie, relativamente mais claro, sem brilho que faz uma boa transição de cor com o Otis Red.
A Vandellas foi das sombras que mais me chamou a atenção pois adoro tons vinho e este e muy bonito. Tem um fundo mais escuro que um vinho comum, é opaco e gosto de o utilizar no côncavo ou canto exterior do olho.
Por fim, mas não menos importante, esta paleta contem uma sombra preta, no caso a Roberta Black.
Como já é costume da Sleek, esta paleta contem um preto sem brilho e muito pigmentado, no entanto este tem um fundo cinzento, ou seja, este preto não é tão preto como o típico Noir, mas faz um óptimo trabalho, define bem a linha das pestanas, marca bem o canto externo, funciona para smokey eyes, enfim…
As sombras tem óptima pigmentação, com ou sem primer.
Aguentam-se muito bem, não acumulam na pálpebra e esfumam muito bem. Dá para fazer imenso looks com esta paleta.
Os tons coloridos, além de poderem ser usados como sombras, podem ser também usados com blush.
As sombras esfarelam um pouco, no entanto, há paletas da Sleek que esfarelam mais.
Em geral posso dizer que:
(De 0 a 5)
Pigmentação:
Qualidade:
Design:
Duração:
Acumulação:
Textura:
Relação Qualidade Preço:
Resumo:
Óptima paleta.
Bom tamanho, compacta, óptima para transporte, bom espelho e bom pincel de esponjas.
Bom conjunto de cores, quer para o dia-à-dia,quer para a noite sendo que também trás opções de tons coloridos.
Perde pontos por não trazer um tom de castanho médio opaco.
Os tons coloridos podem ser utilizados como tons de blush,fazendo dela uma paleta óptima para trazer na carteira e retocar a maquilhagem ao longo do dia (se bem que no que toca as sombras isso é quase desnecessário).
Boa pigmentação, duração, textura (se bem que esfarela um pouco) e não acumula na pálpebra.
Aconselho esta paleta a quem goste de tons quentes.
Apesar de a colecção Shangri-la já ter saído do site, ainda é possível encontra la nas Sephoras por 10 euros.
Bem por hoje é tudo… fiquem bem
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