A Origem

1653733_10202472050475889_693179155_nBoas gente. 🙂

Ainda não tinha acontecido, mas há uma primeira vez para tudo certo?
Então hoje vou falar de um filme. Eu sou apaixonada por livros (novidade), por séries, filmes e música. Então achei por bem fazer um post sobre um filme pelo qual fiquei encantada.

Eu gosto de quase todo o género de filmes, drama, comédia, aventura, acção, documentário, basicamente vale tudo, mas há sempre aqueles que me marcam mais, muitas vezes nem eu sei exactamente o porquê. Tendo em conta as outras pessoas, talvez a minha lista de filmes “preferidos” seja um pouco extensa, contudo, tendo em conta a quantidade de filmes existentes por todo o mundo e ainda tendo em atenção o número de filmes que vi, a lista não é assim tão grande.
Mas bem, hoje venho-vos falar do filme A Origem, ou em inglês, Inception.

Resumidamente, o filme trata de uma realidade em que é possível invadir a mente de outra pessoa através dos sonhos e até roubar segredos que a pessoa tenha.

Eu achei brutal não só esta ideia, como também o modo que o filme foi construído e nos explica/demonstra como funciona esta ideia.

Eu gosto de filmes que me façam sentar na cadeira e não mexer sequer um dedo de tanta que é a atenção que estou a prestar e este filme fez exactamente isso. Eu já o revi e devo dizer que continuei a adorar, toda a história é fenomenal.

Um sonho dentro de outro, o modo como enganam a mente da vítima em questão, só o início do filme já está de virar o cérebro ao contrário.

Mas o melhor é quando eles tentam fazer exactamente o contrário, em vez de roubar, implementar uma ideia na mente de outrem. O jeito como eles explicam como funciona uma ideia na mente humana, é das melhores descrições sobre algo que vi até agora.

Então este filme tem uma história que foi contada de modo a cativar o interesse do público (acredito que não com toda a gente, mas tudo depende dos gostos de cada um). Tem uma certa profundidade no modo como descrevem algo, neste caso quando descrevem o que é uma ideia e o seu poder na nossa mente, o modo de criar o local do sonho (o arquitecto normalmente faz isso), o modo como falam da nossa mente e do nosso inconsciente. Além disso as imagens estão lindíssimas, quando a jovem decide experimentar do que é capaz e simplesmente vira metade da cidade ao contrário, os sonhos quando começam a desmoronar, o comboio que sai do nada e embate em tudo o que lhe aparece à frente.

Mas eu tenho um problema com o fim (tenham atenção que, paraos que não gostam de spoilers, seja melhor não ler o resto).

Eu gosto de suspense, acho interessante que, em alguns filmes, deixem o fim um pouco para a nossa imaginação, apesar de já nos encaminharem em direcção a uma certa ideia, normalmente mostram-nos que o final não foi infeliz, mas deixam-nos criar as nossas próprias versões. O que eu não gosto, é quando fica aquela incerteza de “será que acaba bem ou mal?”, porque por mais que eu queira pensar positivamente, eu acabo sempre por considerar a parte negativa e eu sou adepta de finais minimamente felizes ou alegres.

Então, no fim, quando eles nos deixam com aquela expectativa, a ver se pára ou não pára, fiquei um pouco revoltada. Claro que isto depende muito de cada um, como já disse, cada um tem gostos diferentes, mas para mim, foi revoltante não tentarem inclinar a balança mais para o lado positivo.

Mas enfim, não pode ser exactamente como queremos, se não teríamos que ser nós a projecta-lo e também não pode haver sempre um final feliz.

Então, resumidamente, adorei o filme, já revi e vou voltar a rever, acho-o diferente do que temos visto nas telas e acredito que quem gosta de filmes um pouco rebuscados pode vir a gostar deste.

🙂 Beijos e abraços gente.

kissusmivas

 

 

 

 

 

 

 

Micaela Ribeiro

 

 

Micaela Ribeiro

Talento imenso para colar em livros de qualquer género, ver séries e filmes também elas de qualquer género…

Talento imenso para colar em livros de qualquer género, ver séries e filmes também elas de qualquer género…

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